Mensagem do Presidente da Associação Portuguesa de Urologia

Caros, amigos urologistas: estamos a viver um desafio profissional que não está apoiado nem pela evidência, nem pela ciência, e muito menos pela experiência. O bom senso a cada momento é imperativo, mas até esse vai mudando a cada dia, a cada modificação do comportamento da pandemia e do número de afectados, à nossa volta.

Contudo, a urologia tem e continuará a ter que tratar condições urgentes e emergentes, também elas responsáveis por mortalidade importante.

Os limites, contudo, não são claros; o que se pode adiar, com consequências mínimas? E por quanto tempo? São dois meses? Ou quatro? Haverá condições para a cirurgia proposta? O que é mais arriscado? Um pós-operatório em pleno período de estado, ou protelar o procedimento?

E os pacientes infectados e com doença? Quais os riscos?

Cada uma destas perguntas tem um tempo e um espaço muito particular. A resposta, essa terá que ser dada pelo clínico em cada momento. As decisões por difíceis, necessitam da experiência recente de outras paragens. A catadupa de informação que nos chega peca por excessiva, em tão pouco tempo e sem clara objectividade, por vezes. Tentámos aqui, nesta secção dedicada ao problema COVID-19 na Urologia, compilar a que nos pareceu, à data, a mais relevante e consistente. Necessariamente, será actualizada, na medida da ocasião, da oportunidade e do praticável.

Luis Abranches Monteiro

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Esta é uma secção em permanente actualização. Poderá sugerir a adição de outros documentos para o email apu@apurologia.pt